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Paradoxos culturais em ambientes de inovação: um estudo sobre seus mecanismos e como as lideranças respondem a esse fenômeno.
2.023
2023.
152 f.
PARIS, Mário Luiz Mazolla; MALVEZZI, Sigmar.
Dissertações FDC
Paris, Mário Luiz Mazolla
PARIS, Mário Luiz Mazolla; MALVEZZI, Sigmar.
A dissertação tem como objetivo o estudo dos paradoxos culturais em ambientes organizacionais de inovação. Esses ambientes são caracterizados por posições muitas vezes conflitantes, originando paradoxos culturais que necessitam ser gerenciados. Esses paradoxos advêm das rápidas mudanças tecnológicas, competição global, pluralidade, mudança dos hábitos de consumo e pela crescente experiência coletiva do paradoxo, trazendo complexidade nas relações organizacionais. As culturas inovadoras são paradoxais por natureza, já que os paradoxos culturais são caracterizados por forças contraditórias, opostas, não excludentes e interdependentes entre si. Essa aparente falta de lógica causada pelo contraditório leva os atores organizacionais a experimentarem um sistema complexo em torno de duas percepções contraditórias que fazem emergir tensões no dia a dia organizacional. Para trazer mais clareza ao tema, é possível utilizar exemplos de forças conflitantes paradoxais, como a busca por eficiência de curto prazo versus a busca pelo disruptivo, a pressão pelo emergencial versus o planejamento, o controle organizacional versus o instrumento da criatividade. Essas forças contraditórias precisam operar em conjunto, de maneira “ambas/e”, não mais apenas como escolhas entre uma ou outra, na fórmula “ou/ou”. Para aprofundarmos o conhecimento sobre os paradoxos culturais, precisamos analisar seus mecanismos e como as lideranças respondem a esse fenômeno. Portanto, compreender os paradoxos, seus mecanismos e respostas a esse fenômeno são os objetivos desta pesquisa. A relevância deste estudo reside no fato de que as respostas aos questionamentos irão trazer conhecimentos atualizados para o aprofundamento da consciência das lideranças, do desenvolvimento do pensamento paradoxal, inspirando caminhos para uma melhor resposta às tensões causadas pelo fenômeno e aos desafios de um mundo cada vez mais complexo. Neste contexto, o trabalho de dissertação se torna uma excitante jornada que fornecerá subsídios na desafiadora tarefa de administrar racionalidade e intuição. O fato de intuição e racionalidade serem duas linguagens de pensamento fundamentalmente diferentes, mas ao mesmo tempo necessárias para uma tomada de decisão estratégica eficaz, gera, por si só, um paradoxo.
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