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Cultura organizacional e transformação digital: estudo de caso em uma empresa brasileira do setor de seguros.
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Cultura organizacional e transformação digital: estudo de caso em uma empresa brasileira do setor de seguros.

2.021 2021.  75 f. ALCANTARA, Anne Karolina Lima;  NELSON, Reed E.. Dissertações FDC Alcantara, Anne Karolina Lima ALCANTARA, Anne Karolina Lima;  NELSON, Reed E.. A temática de cultura organizacional começou a ganhar destaque nas décadas de 1970 e 1980, capturando o interesse de gestores e acadêmicos. Uma série de livros populares, conferências acadêmicas e edições especiais de periódicos acadêmicos destacou a promessa da cultura organizacional como uma maneira de entender como as organizações operam. Desde então, a cultura vem sendo, muitas vezes, responsabilizada por sucessos e fracassos organizacionais, resultantes da forma como é aceita e absorvida pelos indivíduos presentes nestas organizações. Com a crescente digitalização, a disrupção tecnológica da humanidade e o aumento da relevância da transformação digital nas organizações, cada vez mais discutida nos últimos anos, já são encontrados trabalhos que estudam como a cultura pode explicar, inclusive, consequências contraditórias da tecnologia da informação (TI) nas empresas, sendo necessárias adaptações culturais para atender aos requisitos comportamentais de TI. Dado este panorama, como a cultura de uma organização se relaciona com a adoção de novas tecnologias e, consequentemente, com seu processo de transformação digital? Este trabalho se propôs a analisar esta interação a partir de um estudo de caso misto conduzido em uma empresa brasileira do setor de seguros. Foram aplicados dois questionários quantitativos: um com a finalidade de medir a percepção dos funcionários acerca da cultura organizacional vigente e da cultura organizacional desejada por eles; e outro com a finalidade de medir os valores individuais
desses funcionários. Ambos os resultados foram avaliados quanto aos valores da organização e aos valores dos respondentes, de forma a se avaliar quão convergentes ou divergentes são estes dados. Pela perspectiva qualitativa, foram conduzidas entrevistas semiestruturadas com funcionários de diferentes áreas e formações, a fim de conseguirmos maior diversidade amostral. Os dados foram triangulados e os achados corroboram a literatura ao demonstrar que a tecnologia em si é apenas uma parte de todo o complexo enigma a ser solucionado pelas empresas que desejam se manter vivas e competitivas neste mundo digital. Primariamente, as organizações devem considerar o aspecto indivíduo como fator crítico de sucesso para a transformação digital, investindo em uma cultura que seja mais inovadora, ágil, diversa e colaborativa, assumindo os indivíduos como ponto central de suas iniciativas
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