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Publicação

A interação empresa-estado em prol da competitividade internacional: uma análise estatística para a América Latina.
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A interação empresa-estado em prol da competitividade internacional: uma análise estatística para a América Latina.

2.010 Nova Lima:  2010.  (Caderno de Ideias ;  CI1006) 28 p. OLIVEIRA, Carlos Alberto Arruda de;  ARAÚJO, Marina;  KUX, Arthur. Caderno de Ideias Oliveira, Carlos Alberto Arruda de 1956- OLIVEIRA, Carlos Alberto Arruda de;  ARAÚJO, Marina;  KUX, Arthur. Segundo a OCDE (1996), a competitividade das nações está relacionada à capacidade nacional em dar suporte às companhias, indústrias e regiões a competirem nacional e internacionalmente, enquanto, concomitantemente, incrementam os níveis de emprego e renda do país. Assim, o governo deveria promover um ambiente sufi cientemente competitivo de modo a fornecer as condições necessárias para a atividade empresarial. Já as empresas, principais players nesse processo, não somente cumprem o seu papel produtivo como também são responsáveis diretos pelos fl uxos de riqueza entre os agentes econômicos. Porter (1990) e Krugman (1996) apontam o governo e a empresa como os principais atores quando o assunto trata de competitividade. Por hipótese, as empresas somente serão competitivas se a nação lhes fornecer as devidas condições. Dentro do contexto latino-americano, porém, a defi nição dos papéis desses agentes é complexa. Nações como Brasil e Colômbia, segundo dados do WCY (IMD, 2009), possuem os seus setores empresariais mais competitivos que os governamentais. Já nações comoChile e México (IMD, 2009), para esse mesmo estudo, teriam maior sinergia entre os movimentos da competitividade empresarial e governamental. Ao observar o contexto latino-americano, é difícil defi nir em qual medida um ator é mais essencial em detrimento do segundo. De tal modo, os autores propõem verifi car de forma empírica quais desses fatores teriam, estatisticamente (através de métodos de MQO), maior capacidade de explicar as variações do nível de renda (representados pelo PIB nacional). Como esperado, o setor empresarial apresentou uma maior capacidade de resposta junto às variações do PIB. Todavia, a relevância do setor governamental apresentou-se estatisticamente menor e, dependendo dos parâmetros da regressão, negativa, quando comparada ao setor empresarial. Dada a relevância da discussão e a sua importância para o desenvolvimento competitivo regional, seria interessante, em estudos futuros, o aprofundamento de quesitos que compõem esses pilares competitivos, de modo a entender detalhadamente os movimentos aqui discutidos. Português 339.9 A778i 2010