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Ampliando os benefícios da RSE: uma proposta para aumentar a competitividade brasileira através de práticas responsáveis.

Ano de publicação: 2.006 Publicação: Nova Lima:  Fundação Dom Cabral,  2006.  (Caderno de Ideias ;  CI0624) Paginação: 18 p. Autores: BOECHAT, Cláudio;  OLIVEIRA, Rafael Augusto Tello;  DAPIEVE, Luana;  VALENTIM, Luisa. Tipo de Publicação: Caderno de Ideias Autor Principal: Boechat, Cláudio 1956- Outros Autores: BOECHAT, Cláudio;  OLIVEIRA, Rafael Augusto Tello;  DAPIEVE, Luana;  VALENTIM, Luisa. Resumo: Este artigo pretende contribuir para a literatura sobre os temas Responsabilidade Social Corporativa e Competitividade, apresentando argumentos que expõem a capacidade de as organizações aumentarem sua performance competitiva e de RSC em vários países. Alguns livros, textos e relatórios mostram que
as companhias melhoraram seus resultados em diversos aspectos por meio de práticas responsáveis. O relatório “Responsible Competitiveness Report” (ACCOUNTABILITY e FUNDAÇÃO DOM CABRAL, 2005) encontrou correlação no desempenho competitivo e responsável dos países analisados. Entretanto, alguns deles apresentam diferenças significativas entre os dois aspectos, o que pode indicar que as ações responsáveis não estão contribuindo para a melhoria do resultado econômico nacional
ou que a competitividade de alguns países está baseada em práticas e processos irresponsáveis, com possíveis efeitos perversos futuros. Defendemos o argumento de que a organização setorial das
empresas tem maior capacidade que a organização por clusters de reduzir o gap no grupo de países citado. Isso porque empresas concorrentes do mesmo setor têm stakeholders semelhantes, mas
diferentes formas de gestão, tendendo a atender de maneira diferenciada seus stakeholders. Além disso, elas enfrentam problemas similares em suas áreas de negócio e de RSC, o que pode favorecer um comportamento colaborativo. No Brasil, a existência de associações setoriais também contribui para o apoio à organização setorial, pois elas reduzem os custos institucionais de organização das ações das empresas e apresentam-se como espaços com maior confiança entre as empresas, mesmo as
concorrentes, o que favorece a troca e a colaboração. No fim deste artigo, apresentamos alguns exemplos de ações proativas de associações brasileiras para organizar as informações do setor, aumentar a compreensão do desempenho competitivo deste e apoiar as empresas a reduzirem os custos de implementação de práticas responsáveis e definirem melhores práticas que orientem o benchmarking entre elas. Idioma: Português Número de Referência: 658 B669a 2006